terça-feira, 31 de maio de 2011

Artesanato Capixaba

Considerado como setor informal da economia, o artesanato oferece uma significativa contribuição à economia do Estado, e vem crescendo como forma de geração de renda e sustentabilidade econômica de milhares de famílias. Em todo o Espírito Santo, é possível verificar diversas famílias que vivem do artesanato, da comercialização dos produtos, tendo esta como renda principal.

O artesanato capixaba tem por objetivo estabelecer ações conjuntas no sentido de enfrentar os desafios e potencializar as muitas oportunidades existentes para o desenvolvimento do Setor Artesanal, gerando oportunidades de trabalho e renda, e estimular o aproveitamento das vocações regionais, levando à preservação das culturas locais e à formação de uma mentalidade empreendedora, por meio da preparação das organizações e de seus artesãos para o mercado competitivo. Propiciar esforços de exposição e comercialização dos produtos no Estado, no brasil e no exterior. 

O Espírito Santo é um caldeirão de diversidade cultural. Acolheu negros, italianos, alemães, libaneses e outros povos que juntos com os nativos, participaram da construção da história capixaba. 

O artesanato é um importante instrumento de inclusão social e geração de renda e está presente nos 78 municípios do Estado. Atualmente, cerca de 5 mil artesãos capixabas estão cadastrados na Setades e possuem a carteira de artesão. No Brasil, estima-se que 8,5 milhões de pessoas sobrevivam da venda de produtos artesanais, movimentando recursos da ordem de R$ 30 bilhões por ano.


A Panela de Barro é a maior representação do artesanato capixaba, de origem indígena, é preservada há pelo menos 400 anos, e nela se faz nossos tradicionais pratos típicos: A Moqueca e a Torta Capixaba.
O artesanato de conchas, outra tradição do Estado, é encontrado nas principais cidades litorâneas, principalmente em Piúma, e é exportado para toda a América do Sul. A imensa variedade de fauna e flora marinha da região já permitiu a descoberta de uma das mais raras espécies de conchas do mundo: a Oliva Zelindea.
O Espírito Santo não tem manifestações artesanais tão ricas quanto outras áreas do país, o que se explica, não só pela pequena extensão geográfica, como, principalmente, pela fraca concentração demográfica, nos últimos quatrocentos anos. O artesão para sobreviver depende de consumidores e aqui, com exceção dos objetos para uso doméstico e utilitários para a pesca, pouco mais era adquirido.

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